Lateralidade é um termo proveniente das Cinco Leis Biológicas, tema recorrente aqui no nosso perfil. E antes que você pense que esse post é sobre você ser fisicamente canhoto ou destro, avisamos: não tem NADA A VER com psicomotricidade. O assunto aqui não é como você pega ou deixa de pegar a caneta (ufa!).
Ainda assim, falaremos de lados. O córtex cerebral possui dois, o DIREITO e o ESQUERDO. Regidos sobretudo pelo lado direito, estão as mulheres canhotas e os homens destros. E os homens canhotos e as mulheres destras são regidos principalmente pelo lado esquerdo.
No hemisfério direito, as ações são norteadas pela testosterona; no esquerdo, pelo estrogênio. O Fê, por exemplo, é destro. E eu sou canhota. Portanto, ambos produzimos mais testosterona, e somos mais norteados por ela do que se ele fosse canhoto e eu destra (nesse caso, o hormônio predominante seria o estrogênio). Mas o que isso muda na prática?
Uma pessoa que tem uma lateralidade com energia mais masculina, ou seja, cujas ações são norteadas principalmente pela testosterona, será um homem destro ou uma mulher canhota. Essas pessoas tendem a ser mais ativas, combativas e competitivas, se posicionando (e até mesmo brigando) para provar e defender o seu território.
Em contrapartida, uma pessoa que tem uma lateralidade com energia mais feminina, cujas ações são norteadas principalmente pelo estrogênio, será um homem canhoto ou uma mulher destra. Essas pessoas tendem a ser mais passivas e não combativas. São mais acolhedoras, abnegadas e colaborativas.
No nosso processo de autoconhecimento, entender a lateralidade é importantíssimo. Ela influencia nossa forma de perceber, interagir e reagir ao mundo (interno ou externo), e ajuda a entendermos os sintomas que desenvolvemos ao longo da vida. Se conhecimento é poder, imagine o autoconhecimento. Entender a nós mesmos é ter controle sobre quem somos. Tome posse de si mesmo, antes que outros o façam por você.
